Video produzido por: Isadora Brito, Caren Grilo, Vitória Beatriz, Roberta Menezes e Vivian Verner
Tudo da História
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Vídeo Sobre Feudalismo
Video produzido por: Isadora Brito, Caren Grilo, Vitória Beatriz, Roberta Menezes e Vivian Verner
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Antigo Egito
A
civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio
Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara),
o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado
como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas
do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens,
nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias
camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado
um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita)
também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e
impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos
também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em
guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e
comida.
A escrita egípcia também foi algo importante
para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de
impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais
simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais
complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides
eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens
para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que
era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para
registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na
primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion,
através da Pedra de Roseta.
Hieróglifos: a escrita egípcia
A economia egípcia era baseada principalmente na
agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo.
Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os
trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem
algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides,
templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e
crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles
com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que
interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses
eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores,
deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da
vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo
de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças
egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado
pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão
estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida
boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados
pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal
(esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade
nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar),
escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas
áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática,
usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de
mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do
corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a
construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas
e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com
grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a
esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
Fenícios
Os fenícios localizavam-se na porção norte da Palestina, onde hoje se encontra o Líbano. Os povos originários dessa civilização são os semitas que, saindo do litoral norte do Mar Vermelho, fixaram-se na Palestina realizando o cultivo de cereais, videiras e oliveiras. Além da agricultura, a pesca e o artesanato também eram outras atividades por eles desenvolvidas.
Dividiam-se em cidades-estado e o governo autônomo era responsável pelas questões políticas e administrativas. O poder político exercido no interior das cidades fenícias costumava ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar.
A astronomia foi um campo desenvolvido, o alfabeto fonético deu origem às línguas clássicas que assentaram as bases do alfabeto ocidental contemporâneo.
No campo religioso, os fenícios incorporaram o predominante politeísmo das sociedades antigas.
Hebreus
Os Hebreus se localizavam na Palestina em uma área que ia do
Rio Tardão ao Rio Mediterrâneo, chegaram a essa região por volta de 2000 a.c e
por la viveram quase três séculos, nessa região já havia presença de Cananeus e
Filisteus.
Foram dirigidos pelos patriarcas, os seus lideres políticos.
Abraão foi seu primeiro patriarca, foi ele quem fundou uma cultura religiosa
monoteísta elevou seu povo à terra prometida. A liderança do povo Hebreu era
hereditária, então assim se sucedeu de Abraão seu filho Isaac e depois Jacó, e
seus descendentes originaram doze tribos de Israel. Crises econômicas chegaram
ate os Hebreus, onde muitos deles se dirigiram para o Egito, foram então
escravizados pelo faraó, que o motivo do choque foi à crença religiosa que
diferente dos Hebreus os Egípcios eram politeístas. Então Moisés com a ideia de
se deslocar até a terra prometida, conduziu o povo Hebreu para fora do Egito,
movimento conhecido como Êxodo, onde ficaram perambulando pelo deserto durante
40 anos até voltar ara a Palestina sob a liderança de Josué.
Nessa época em que voltaram para a Palestina, entraram em
conflito com os Filisteus, pois tinham ocupado esta área. Nesse período, cada
tribo denominava os juízes com poderes políticos e militares, dos quais se
destacaram Gideão, Jefté, Samuel e Sansão. Os Filisteus ainda incomodavam os Hebreus,
que, sob a liderança de Saul, uniram suas tribos e criaram a monarquia
hereditária e vitalícia, então Saul foi seu primeiro rei. Davi seu sucessor
tornou a nação Hebraica forte militarmente e estabilizada politicamente. Salomão
filho de Davi ampliou a economia. Com a morte de Salomão foi o que bastou para
a separação e daí sugiram dois reinos: o de Israel e o Judá, essa divisão de
reinos enfraqueceu os Hebreus, que então foram invadidos pelos assírios,
babilônios e persas. A Palestina ficou sob jugo dos macedônios e em seguida dos
romanos, que acabaram com Jerusalém e deu origem ao Diáspora.
Só em 1948, os judeus puderam voltar a Jerusalém e
constituir seu próprio estado. Mas ate hoje a disputa que geram guerras por
esse território.
Mesopotâmia
A mesopotâmia se originou
graças a uma erupção vulcânica que resultou em um planalto localizado entre os
vales dos rios Eufrates e Tigre no Oriente Médio, onde hoje é território do Iraque, dai vem o seu nome que significa ‘‘terra
entre rios’’. Ela se originou graças a uma erupção vulcânica que resultou em um
planalto. É uma das civilizações considerada mais antigas da história e possui
grande interesse histórico e geográfico.
Esse
povo se dividia em ‘‘estamentos’’. Os estamentos eram as partes da sociedade,
onde a posição social de cada dependia da sua origem ou seja seu nascimento.
Os aristocratas, os sacerdotes, os comerciantes e os militares se dividia a
menor parte do povo, a maioria era formada pelos escravos, artesãos e
camponeses. Entre os povos que lá
viveram se encontram os Caldeus, Babilônios, Sumérios, Assírios e Hititas.Nela
tinha um entrelaçamento entre política e religião. Os reis exerciam as
funções de sumo sacerdote, supremo juiz e comandante militar.
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Os
mesopotâmios adoravam diversas divindades e acreditavam que elas eram capazes
de fazer tanto o bem quanto o mal. As divindades representavam os elementos da
natureza, como o vento, a água, a terra, o sol, etc. Os animais eram
sacrificados nos cultos religiosos. Cada cidade tinha um deus próprio, e,
quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se
tornava mais importante.
No tempo
de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o
império. A divindade feminina mais importante era Ishtar, a deusa da
natureza e a da fecundidade.
Cada cidade mesopotâmica pertencia a
um deus, representado pelo rei. A autoridade do rei estendia-se a todas as
cidades. Ele era auxiliado por ministros, sacerdotes e funcionários. Legislava
em nome das divindades, assegurava as praticas religiosa, zelava pela defesa de
seus domínios, protegia e regulamentava a economia. As principais atividades
econômicas eram a agricultura e comércio. Os mesopotâmicos desenvolveram também
a tecelagem, fabricavam armas, e objetos de metal. Os comerciantes andavam em
caravanas, levando seus produtos aos países vizinhos e às regiões mais
distantes.
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Atenas
Encontra-se no extremo sul da Grécia, fundada pelos Jônios. Formada pelos eupátridas (grandes proprietários de terras), georghois (pequenos proprietários), thetas (não possuíam terras e eram trabalhadores assalariados) e demiurgos (artesãos e comerciantes estrangeiros). A formação da pólis atenista se deu pelo fim da monarquia e início do regime oligárquico, logo foi criado o Arcontado,formado por magistrados com amplos poderes de legislação e governamental, eram chamados de arcontes, representavam o poder militar, religioso e jurídico.
Limitados pelo mar, a escassez de alimentos e o aumento populacional fizeram com que os atenistas buscassem novas terras. A expansão comercial fez surgir uma nova classe enriquecida: os demiurgos, à medida que cresciam economicamente passavam a exigir participação política, até então exclusiva dos eupátridas. Começou um momento de tensão social atenuado pelo legislador Sólon, que organizou a sociedade de acordo com o poder aquisitivo de cada um. A lei dele não agradou aos eupátridas, pois, os demiurgos enriquecidos com o comércio conquistavam grande acensão social. Com esse caos político surgiram os tiranos que chegaram ao poder pela força.
Após o governo dos tiranos, Clístenes descentralizou o poder e retrocedeu politicamente ao dividir Atenas em 10 tribos. Ele criou também a Eclésia, assembléia popular composta por cidadãos naturais atenienses. Estavam assentadas as bases democráticas atenienses. Para a segurança, criou-se o ostracismo que consistia em 10 anos no exército, qualquer cidadão que por influência financeira ou política, pudesse por em risco à democracia.
Esparta
Localizava-se na Lacônia, no Peloponeso, em território bastante fértil. Fundada pelos dórios as terras foram divididas entre os grupos guerreiros e a sociedade dividida em três classes: Espartanos, formado pela elite militar e com todos os direitos garantidos. Periecos, homens livres, possuidores de terras obrigados ao serviço militar, comerciantes e artesões. Hilotas, escravos do estado, cultivadores de terras dos espartanos.
A educação em esparta visava produzir soldados, matando hilotas para um "controle populacional", definindo o Estado. Toda criança do sexo masculino ao nascer era analisado para que seu destino fosse definido, se apresentasse algum defeito físico era jogado do alto de um penhasco. Aos 7 anos as crianças "normais" eram entregues ao exército sob a visão de um monitor era preparado para guerras.
Ao contrário de outras cidades, Esparta era abastecida e não necessitava desenvolver seu comércio. Assim a oligarquia espartana manteve-se no poder até seu esfacelamento.
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